quinta-feira, 15 de março de 2018

Primeira aula!

O professor conversou com os alunos, em sua grande maioria estudantes da escola desde o ano passado, e, muitos, desde a inauguração da mesma, em 2015. Há dois alunos novos no grupo; uma menina, que estava presente; um menino, que faltou.

Em seguida, solicitou um caderno de geografia, com as páginas numeradas, o que pode ser feito pelo próprio aluno, no canto superior de cada folha. Foi lembrado, também, que o caderno é peça chave da avaliação, devendo estar sempre atualizado e caprichado.

Feito isso passou a explicar sobre o grupo de estudos fechado do Facebook, bem como, sobre o presente ciberespaço.

Foi ressaltado que, uma vez havendo dois lugares distintos para que o aluno acompanhe o conteúdo que está sendo estudado diariamente, não há o porquê de o aluno não estudar com qualidade. Ressaltou-se, entretanto, que todos estes espaços virtuais só servem para somar, nunca para prejudicar aqueles que não têm Internet e/ ou não querem interagir por estes meios.

Em seguida, o professor passou a retomar a noção vista no ano anterior, vinda do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), do livro "Escritos sobre Educação", a saber: a de que no tempo de Nietzsche, século XIX, as pessoas estavam estudando para o Estado. Segundo o filósofo alemão, isso era ruim, ou ainda, não era a melhor e mais adequada forma de estudar, pois, considerando o estudar desse modo, o estudante busca estudar para ter sucesso, e é justamente este o erro. Para Nietzsche, as pessoas deveriam estudar para elas mesmas, cada estudante deveria estudar para si mesmo, e, fazendo isso, cada um teria, a seu tempo, o sucesso como consequência e não como objetivo.

Nietzsche quer, com isso, colocar o estudo como algo que deve ser feito para a pessoa e somente ela, como algo prazeroso, como um investimento pessoal que tem de ser consciente e rigoroso, não como uma obrigação ou como algo necessário para tão somente se alcançar um emprego ou um trabalho, mundo dos negóciosMercado, etc..
Após esta retomada, o professor indicou que, na próxima aula, irá tratar sobre uma noção advinda do livro "O Conde de Monte Cristo", de Alexandre Dumas, a saber: a de que tudo nos pode ser roubado, menos o... ::: [aguardem a próxima aula (e a próxima publicação)] :::

Nenhum comentário:

Postar um comentário