segunda-feira, 29 de março de 2021

ATIVIDADE DA 5ª SEMANA: de 29 de mar. a 1º de abr.:

INSTRUÇÃO: ASSISTA À AULA ABAIXO, E, EM SEGUIDA, FAÇA O QUE SE PEDE MAIS ABAIXO:


APÓS ASSISTIR À VÍDEO AULA ACIMA, RESPONDA:

1) É possível existir uma Nação sem Estado? E um Estado sem Nação, pode existir?

segunda-feira, 22 de março de 2021

ATIVIDADE DA 4ª SEMANA: de 22 a 26 de mar.:

 INSTRUÇÃO: OUÇA A ÁUDIO AULA ABAIXO. EM SEGUIDA, FAÇA O QUE SE PEDE:


UMA VEZ TENDO OUVIDO A AULA ACIMA, RESPONDA:

1) Quando é que o chamado Estado moderno teve seu início?

2) Qual é afinal a singularidade do projeto estatal?

3) O que é, afinal, necessário, básico, para que uma "Estado" seja, de fato, um *Estado*?

segunda-feira, 15 de março de 2021

ATIVIDADE DA 3ª SEMANA: de 15 a 19 de mar.:

INSTRUÇÃO 1: ANTES DE LER OS TEXTOS QUE SEGUEM, ANTES DE TUDO, RESPONDA ÀS QUESTÕES QUE ESTÃO IMEDIATAMENTE ABAIXO:

1) Semana passada nós lemos a narrativa de uma etnia indígena a repeito de como eles vêem a “criação”, era um mito do povo munduruku…: agora, reflita…: como um munduruku se torna um munduruku?

2) Você que está lendo estas linhas é brasileiro? O.k.. Mas, você se sente brasileiro? O que faz de você um brasileiro?

3) Você conhece os termos etnia, mito e povo? O que eles querem dizer para você?


INSTRUÇÃO 2: APÓS TER RESPONDIDO ÀS QUESTÕES ACIMA, LEIA OS TEXTOS QUE SE SEGUEM, ABAIXO, E, AO FINAL, FAÇA O QUE SE PEDE:




segunda-feira, 8 de março de 2021

ATIVIDADE DA 2ª SEMANA: de 08 a 12 de mar.:

INSTRUÇÃO: LEIA O TEXTO ABAIXO, E, EM SEGUIDA, FAÇA O QUE SE PEDE AO FINAL DO MESMO:

Do mundo do centro da Terra ao mundo de cima 

Povo Munduruku (Mito Tupi)

O CRIADOR DE TUDO


    No antigo tempo da criação do mundo com toda sua beleza, os Munduruku viviam dispersos, sem unidade e guerreando entre si. Esta era uma situação muito ruim que tornava a vida mais difícil e indócil. Foi aí que ressurgiu Karú-Sakaibê, o Grande Criador, que já havia realizado tantas coisas boas para este povo.

    Contam os velhos que foi ele quem criara as montanhas e as rochas soprando em penas fincadas no chão. Eram também criações dele os rios, as árvores, os animais, as aves do céu e os peixes que habitam todos os rios e igarapés.

    Karú-Sakaibê, tendo percebido que o povo que ele criara não estava unido, decidiu voltar para unificá-lo e lembrá-lo como havia sido trazido do fundo da terra quando ele decidiu enfeitar a terra com gente que pudesse cuidar da obra que criara.

    Assim contam os velhos sobre a vinda dos Munduruku ao mundo de cima: Karú-Sakaibê andava pelo mundo sempre em companhia de seu fiel amigo Rairu, que embora fosse muito poderoso, gostava de brincar e se divertir. Um dia, Rairu fez uma figura de tatu juntando folhas, gravetos e cipós. Era uma imitação perfeita. Tão perfeita que o jovem brincalhão resolveu colá-lo com resina feita com cera de mel de abelha para que seu desenho nunca desaparecesse. Para secar a resina Rairu enterrou seu "tatu" embaixo da terra deixando apenas o rabo para fora. Porém, quando ele tentou, depois de algum tempo, retirar sua mão do rabo não conseguiu, pois a resina havia secado e ele ficara grudado no rabo do tatu.

    Como Rairu tinha um grande poder, deu vida ao desenho e este, em vez de querer sair do buraco, foi adentrando-se cada vez mais, carregando consigo o pobre rapaz preso ao seu rabo. Por mais que tentasse se soltar não conseguia. O tatu-desenho foi cada vez mais fundo e quando chegou ao centro da terra, Rairu encontrou muita gente que por lá morava. Tinha gente de todo jeito: algumas eram bonitas, outras eram feias; algumas eram boas e outras eram más e preguiçosas.

    Rairu ficou tão impressionado com aquilo que decidiu sair rapidamente do buraco para contar a Karú-Sakaibê, que já devia estar preocupado com sua demora. E estava mesmo. Karú irritou-se tanto com seu companheiro que decidiu castigá-lo, batendo nele com um pedaço de pau. Para se defender o jovem contou sua aventura ao centro da terra e como ele havia encontrado gente lá. Estas palavras chamaram a atenção de Karú, que decidiu trazer toda esta gente para o mundo decima.

    Rairu ainda perguntou como poderiam fazer isso se eles estavam tão longe. O herói criador nem sequer deu ouvido ao jovem. Começou a fazer uma pelota e enrolá-la na mão. Em seguida jogou a pelota no chão e imediatamente nasceu um pé de algodão. Colheu, então, o algodão e com suas fibras fez uma corda que passou na cintura de Rairu e ordenou que fosse ao centro da terra buscar as pessoas que ele vira.

    Rairu desceu pelo mesmo buraco do tatu. Quando chegou reuniu todo mundo e falou das maravilhas que havia no mundo de cima e que queria que todos subissem pela corda para conhecer este novo mundo. Os primeiros a subir foram os feios e os preguiçosos, porque estes imaginavam que iam encontrar alimento com muita facilidade nunca mais precisariam trabalhar. Depois subiram os bonitos e formosos. No entanto, quando estes últimos já estavam quase alcançando o topo, a corda arrebentou e um grande número de gente bonita caiu no buraco e permaneceu vivendo no fundo da terra.

    Como eram muitos, Karú- Sakaibê quis diferenciá-los uns dos outros. Para que uns fossem Munduruku, outros Mura, arara, Mawé, Panamá, Kaiapó e assim por diante. Cada um seria de um povo diferente. Fez isso pintando uns de verde, outros de vermelho, outros de amarelo e outros de preto.

    No entanto, enquanto Karú pintava um por um, os que eram feios e preguiçosos adormeceram.

    Esta atitude das pessoas feias irritou profundamente o herói criador. Como castigo por sua preguiça, Karú-Sakaibê os transformou em passarinhos, porcos do mato, borboletas e em outros bichos que passaram a habitar a floresta.

    No entanto, àqueles que não eram preguiçosos ele disse: 

    - Vocês serão o começo, o princípio de novos tempos e seus filhos e os filhos de seus filhos serão valentes e fortes.

    E para presenteá-los por sua lealdade, o grande herói preparou o campo, semeou e mandou chuva para regá-lo. E tão logo a chuva caiu nasceram a mandioca, o milho, o cará, a batata-doce, o algodão, as plantas medicinais e muitas outras que servem, até os dias de hoje, de alimento para esta gente. Ainda os ensinou a construir os fornos para preparar a farinha.

    Contam nossos avós que foi assim que Karú-Sakaibê transformou a grande nação Munduruku num povo forte, valente e poderoso... 

(MUNDUKURU, Daniel. Contos Indígenas Brasileiros. São Paulo: Global Editora, 2005. p. 8-12)


GLOSSÁRIO

Munduruku: Significa Formigas Gigantes ou Compridas por ser conhecido como um povo guerreiro e poderoso. Está presente nos estados do Pará, Amazonas e Mato Grosso, totalizando aproximadamente 12 mil pessoas. Seu contato com a cidade já é de 250 anos e, apesar deste contato antigo, mantém sua cultura e tradição através de rituais e de sua língua. (Usam a língua Munduruku, do tronco Tupi) 

Karú-Sakaibê: É dessa forma que o povo Munduruku denomina seu herói criador e civilizador. 

Rairu: Era o fiel companheiro de Karú-Sakaibê, uma espécie de assistente na obra da criação. 

Igarapé: Significa pequeno córrego. São braços de um grande rio, onde normalmente estão localizadas as aldeias Munduruku. 

Cará: tipo de tubérculo (batata) comestível.

Mura, Mawé, Arara, Panamá, Kaiapó: Denominação de alguns povos indígenas que são vizinhos dos Munduruku.


APÓS TER LIDO O TEXTO ACIMA, RESPONDA:

1) Você acha que o povo munduruku tem razão em dizer que todos fomos trazidos do fundo da terra? Justifique a sua resposta.

2) Você acha que os mundurukus estão certos ao afirmar que deveríamos cuidar da obra que foi criada? Justifique a sua resposta.

3) Quais são as diferenças entre este tipo de narrativa, e, por exemplo, a teoria do Big Bang?

segunda-feira, 1 de março de 2021

ATIVIDADE DA 1ª SEMANA: de 1º a 5 de mar.:

 Prezados estudantes, 

para esta semana, os professores, em conjunto, pensaram, para todas as turmas, a atividade que está logo abaixo. 

Quando elaboramos ela, tivemos em mente o aniversário de nossa escola, comemorado no  dia 02, a questão da dificuldade de estudar em tempos de pandemia e o nosso projeto didático-pedagógico, o Projeto Compaixão.

Assim, surgiu a atividade a seguir, à qual vocês podem responder e encaminhar, por: E-Mail, Whatsapp da escola, nos comentários da presente postagem, em nosso "Grupo de Estudos Fechado, do Facebook", enfim, há diversas formas de vocês responderem as questões que pensamos para vocês refletirem.

Bons estudos!!!

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR E DE MANUTENÇÃO DE VÍNCULO

ATIVIDADE SEMANAL: 1ª SEMANA

ATIVIDADE SOBRE O ESTUDAR E SOBRE A ESCOLA 


“O apaixonado está em ruptura com o poder político” (RIBEIRO, Renato Janine. A paixão revolucionária e a paixão amorosa em Stendhal.  In: Os sentidos da paixão. São Paulo: Companhia das letras, 1988.)


Vivemos em uma sociedade onde as diferenças sociais aumentam visivelmente a cada dia. 



Em um país com quase 210.000.000 de habitantes (isso mesmo, duzentos e dez MILHÕES!) existem QUARENTA E DUAS PESSOAS que lucraram mais do que os 68 milhões de beneficiários do auxílio emergencial receberam juntos!

Na educação, a cada 100 alunos, 18 estudam em escolas particulares, enquanto os outros 82 estudam em escolas públicas.

Os alunos de escolas particulares, em famílias que podem arcar com custos escolares que variam de 700 a 3000 reais por mês, estão tendo aulas em reuniões de MEET, com atendimentos em grupo, individuais, com tutores e professores particulares.

Um reflexo claro disso foi o que aconteceu com o ENEM do ano passado. Foram tantos alunos que não se sentiram preparados que 71 a cada 100 dos inscritos nem fez as provas. 



Vocês acham que foram os alunos de escolas particulares ou os das públicas que não foram?

Nós, professores, que estamos preocupados com a aprendizagem de vocês, preocupados em diminuir essas diferenças sociais, queremos saber de vocês como vocês estão se vendo diante desse panorama. No ano passado, muitos alunos tiveram dificuldades com a Plataforma Córtex, com as atividades à distância, com as atividades impressas.

Foram poucos alunos que efetivamente buscaram realizar todas as tarefas, pesquisar, estudar.

Então, para essa semana, queremos ouvir de vocês:

    1. O que você espera das atividades a distância da escola, e o que nós, professores, poderíamos fazer para facilitar sua participação?

    2. Como você vê a transformação da sociedade durante a pandemia, e o que você está fazendo por você mesmo para não ser mais uma vítima dessa exclusão?

    3. Que transformações no espaço geográfico do seu bairro estão ocorrendo, e o que isso implica na vida diária, no lazer e na prática de esportes?

    4. Como você vê a importância da educação nesse momento?

    5. Que outras dificuldades são tão marcantes quanto o ato de estudar?

    6. O que essa imagem diz para você? 

(frase do economista, jornalista e professor argentino Tomás Bulat (1964-2015))

    7. 02/03 é aniversário da Escola Porto Novo. O que a Escola significa para você?  

INÍCIO DO ANO LETIVO DE 2021!!!

Prezados, 
eis que se inicia o nosso Ano Letivo, o nosso Semestre!!!
Fiquem ligados que, em breve, teremos, também por aqui, materiais para o estudo de vocês!!!
Atte.,

Prof. Donarte.


16ª AULA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA REGIÃO SUDESTE!

Nesta aula, após uma conversa do professor com a turma, no sentido de  organizá-los  (ver ilustração abaixo (Figura 1)) para a sequnência de...